segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Celebração de um domingo no parque...

Terna algazarra, salpicada de sol...
as crianças com seus folguedos,
os jovens a caminhar, de lá para cá...
o verde é ainda mais verde nessas manhãs voluptosas...
o cimento sem vida é deixado para trás,
nos bairros tristes, onde a vida não tem cor...
as árvores celebram ao vento
seu "fogo de Prometeu"...
à beira do lago, meus olhos bebem a vida,
desconcertados com tamanha beleza...
como não se há de amar a vida,
quando ela toma uma dimensão tamanha,
que não ousamos contrapor com cal e pedras mortas...
amamos o que de nós vive nas árvores,
choramos nossa morte no asfalto da feia periferia,
que sufoca a vida vendendo mera ilusão...


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