quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Hei...

Onde houver um mar,
Me obrigarei a te buscar,
Seja na aurora, no nascer do vento sueste,
Me obrigarei a te procurar...
Onde estarias senão lá,
Na imensidão inexplorada do sonho,
Ou numa curva qualquer da estrada longa,
Hei de te encontrar...
Alçar vôo sobre caminhos não percorridos,
E tu ali estarás,
Nas dobras dos meus desvaneios...
Num acontecimento banal qualquer...
Estás aqui, em cada pingo da tinta
Com que pinto meu mundo...
Em cada gota de sangue aguerrido...
Hei de te amar, em cada evento possível,
Até o final desse mundo esquisito...
Hei...


Nenhum comentário:

Postar um comentário