Nos vidros sujos dos ônibus, te vejo,
Por estradas esburacadas te procuro,
Em cidades onde nunca caberia um sonho,
Lá te procuro sem cessar...
Quisera saber onde te localizar,
Nem sei bem se dentro de mim,
Ou num dia triste, de chuva e frio,
Nunca sei bem onde estarás...
Ando, inconsciente quase,
De pés nus, mas de alma limpa,
Após sujar as mãos de lama por mil vezes,
Abandonando minhas certezas por loucuras sem tamanho...
Ah, essas certezas voam,
inconsequentes, à procura da felicidade,
Que talvez nunca me seja dada,
Mas que, teimosamente irei buscar,
Nesse mundo imenso e besta aí fora...
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